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Frente Parlamentar em Defesa dos Municípios da Amazônia Legal discute soluções para o desenvolvimento regional e relembra polêmica com Zema, de Minas Gerais

POLÍTICA – A Frente Parlamentar em Defesa dos Municípios da Amazônia Legal, reuniu na manhã desta terça-feira (22), em Brasília para discutir políticas públicas e soluções eficazes para o desenvolvimento regional sem prejuízos ao meio ambiente. A agenda, também, relembrou as falas polêmicas dos governadores Zema (Novo-MG) e Eduardo Leite (PSDB-RS).

A Frente Parlamentar tem como principal objetivo atender as necessidades dos 772 municípios que integram a região da Amazônia Legal, atuando na defesa dos interesses regionais junto ao Governo Federal, além da promoção do desenvolvimento econômico. 

O deputado federal, Sidney Leite (PSD-AM), que integra a FP citou durante seu pronunciamento a polêmica dos governadores de Minas Gerais e Rio Grande do Sul sobre os repasses regionais e apresentou números que contrapõe o argumento de Zema e Eduardo Leite. 

“Se nós avançarmos no desmatamento o estado do governador Eduardo não terá agricultura porque não terá água e essa é uma grande realidade. Se cada estado da Amazônia Legal tivesse recebido de recurso o que esses estados receberam a nossa realidade, com certeza, seria bem diferente”, afirma.

De acordo com um estudo realizado pelo Banco Mundial no Amazonas, reduzindo o custo em logística, a  arrecadação do Produto Interno Bruto tem um acréscimo de 38%, o que reforça a necessidade de ampliar a discussão sobre o desenvolvimento regional da Amazônia, a partir das suas complexidades.

“É muito bonito falar da Amazônia, mas buscar soluções e ter vontade política, eu não vejo na realidade. E nós não podemos discutir a Amazônia sem falar da sua complexidade e as questões sócio-econômicas e de biodiversidade. O grosso da população indígena está na Amazônia, mas também temos cidades urbanas com suas complexidades e desafios e que precisam de atenção”, destaca o parlamentar.

A falta de água nas torneiras na região que mais tem água no mundo, também, não ficou de fora da discussão sobre as políticas públicas e o levantamento do último Censo que continua recebendo críticas, especialmente na região Norte, devido as dificuldades logísticas.

***Com informações de assessoria

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