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Em Comissão de Mudanças Climáticas, Sidney Leite destaca saúde indígena e integração da Amazônia

POLÍTICA – A Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas, recebeu na tarde desta quarta-feira a secretária nacional Ana Toni. A audiência aconteceu no plenário seis do Senado e teve como pauta principal, a tragédia no RIo Grande do Sul e o impacto das mudanças climáticas nas calamidades atuais do Brasil, incluindo a Amazônia.
O deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), que integra a comissão destacou na sua fala a importância de se debater o clima de forma macro, mas sem esquecer que em cada região existem pessoas. O parlamentar falou sobre a situação da saúde indígena na região amazônica, que vive em estado de calamidade, uma vez falta o básico como saneamento e água potável. 
Leite lembrou ainda que apesar de ser uma região extremamente rica, é na Amazônia que estão os piores indicadores do país, onde um milhão de pessoas não tem acesso à energia elétrica.
“A gente sabe que onde tem a presenã indígena, nós temos uma garantia de razoabilidade de conservação, mas temos a Secretaria Nacional de Saúde Indígena onde não vemos quase nada de investimento para aquelas pessoas. Uma região rica com seu povo na miséria, com os piores indicadores do Brasil, seja em saneamento ou habitação e educação, com falta de logística e até infraestrutura. Precisamos escrever um plano sim, mas ele precisa ser mais ousado e de integração”, disse.
Sidney afirmou que as medidas recentes votadas pelo congresso são um desrespeito às pessoas que foram vítimas do desastre natural do Rio Grande do Sul, e que a educação é uma ferramenta essencial no processo de transformação, inclusive,  levou uma proposta alternativa para os ministérios, e até a presidência da República.
“Eu levei ao ministro da educação, chefe da Casa Civil e até ao presidente Lula, a proposta de criação da Universidade do Alto Solimões, criando nessa instituição uma base para que nós pudéssemos começar um intercâmbio com o Peru e com a Colômbia, além de criar uma organização dos países que compõem a Amazônia focado na pesquisa, inovação, ciência, tecnologia e saberes amazônicos. Nós temos muitas soluções prontas que estão na prateleira por falta de mecanismos e instrumentos para transformar tudo isso em realidade”, destaca.
A sugestão do deputado é inspirada na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e pode se tornar uma referência para o mundo, unindo a tecnologia e a inovação, sem deixar de respeitar a tradição e a sustentabilidade ambiental e social. 
O parlamentar cobrou ainda da Comissão posicionamento sobre as soluções que já existem como o reaproveitamento do plástico, um produto extremamente nocivo mas muito utilizado na rotina da sociedade. 
*Rio Grande do Sul*A comissão deve escalar uma equipe de parlamentares até o estado do Rio Grande do Sul,para um visita técnica. De acordo com a deputada federal Socorro Neri (PP-AC), é importante avaliar que a tragédia no Rio Grande do Sul requer uma reação “de maneira proativa e solidária” do colegiado.
 “A diligência externa constituirá uma “oportunidade valiosa para entendermos de perto os impactos reais das mudanças climáticas em uma região específica” conta.

***Com informações de assessoria

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