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Ipaam articula ações para facilitar a regularização de flutuantes em Manaus

A chegada no “verão amazônico”, época de altas temperaturas que, segundo especialistas, deve durar até setembro, marca um aumento considerável no registro de queimadas em todo o estado. Porém, o período também é o ponto de partida para um outro fenômeno, dessa vez resultado da ação do homem, que causa impactos diretos ao meio ambiente e bioma da cidade de Manaus, a proliferação dos flutuantes.

É nítido o aumento das chamadas ‘estruturas flutuantes’, sobretudo na bacia do Tarumã, que hoje é um dos destinos mais procurados por banhistas e turistas que buscam na natureza uma alternativa às altas temperaturas da cidade. Mas se por um lado os flutuantes servem como opção de lazer e turismo, por outro vem a preocupação com os impactos que a atividade causa no local.

Em contato com a assessoria de imprensa do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), o MEIO DIA foi informado que estão acontecendo tratativas entre os órgãos competentes para articular ações conjuntas sobre a regularização de flutuantes na orla de Manaus.

De acordo com o diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, a ideia é definir diretrizes, metas e competências para dar celeridade aos processos de fiscalização e licenciamento de estruturas flutuantes, uma vez que trata-se de uma operação com a participação de entidades municipais, estaduais e federais.

“Sabemos que a sociedade esperar uma resposta rápida e positiva de nós, órgãos ambientais. O ponto principal agora é criarmos mecanismos que nos possibilitem ter um controle maior da ocupação e instalação de novos flutuantes na área do Tarumã”, enfatizou Valente.

O MEIO DIA também foi informado que uma reunião interinstitucional irá acontecer já na próxima semana, com a participação de representantes da Capitania dos Portos, Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Ministério Público do Amazonas (MPAM), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Secretaria Municipal de Economia e Finanças (Semef), Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Vigilância Sanitária Municipal (Visa Manaus) e Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu (CBH-Tarumã).

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