AMAZONAS – O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam) em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus), está promovendo encontros de capacitação direcionados a técnicos do Idam, da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) e agentes da Prefeitura que atuam nos processos de regularização ambiental no município.
O curso está sendo desenvolvido pelos técnicos da Gerência de Controle de Pesca (GECP) do Ipaam, e tem como tema “A Regularização Ambiental de Aquicultura”, com enfoque no Georreferenciamento e Cadastro Ambiental Rural (CAR). A programação teve início na terça-feira (16/11) e segue até sábado (20/11), com cerca de 15 participantes.
De acordo com o engenheiro de pesca da GECP, Carlos André Silva, responsável pela ministração da capacitação, a dinâmica dos encontros consiste em transmitir as informações técnicas e sanar dúvidas que possam gerar dificuldades para os colaboradores, posteriormente no trabalho de elaboração dos projetos ambientais de licenciamento.
“O principal objetivo do curso é repassar as informações passo a passo acerca do processo de regularização ambiental. Nosso foco é extinguir as dificuldades técnicas nas elaborações dos mapas, promover a atenção para a legislação e principalmente viabilizar, a partir desse conhecimento mais amplo, um aperfeiçoamento no trabalho dos técnicos de Manacapuru, que poderão atender às necessidades dos produtores da região por meio da legalidade”, destacou Carlos André.
Novo Airão e Parintins também já receberam cursos de capacitação, promovidos pela Gerência de Controle de Pesca do Ipaam, em 2021. O gerente da GECP, Gelson Batista, ressaltou a importância das parcerias para o melhor fluxo de informações nos procedimentos que tramitam entre os órgãos, quando solicitadas as licenças ambientais em inúmeras atividades.
“É fundamental para nós termos a oportunidade de levar o aprendizado aos técnicos que estão trabalhando diretamente com os produtores rurais. Eles são os principais canais para a regularização nos municípios mais longínquos e precisam estar atentos às legislações ambientais, munidos de informações para melhor elaborar as peças técnicas de licenciamento que chegarão até nós para as devidas análises”, finaliza Batista.
***Com informações de assessoria
