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Secretário descarta redução do ICMS dos combustíveis no Amazonas

AMAZONAS – “Nem o Amazonas nem outro Estado da federação consegue sobreviver sem os impostos dos combustíveis”. A afirmação foi feita pelo titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Jório Veiga, durante o Meio Dia com Jefferson Coronel, desta segunda-feira (23).


O jornalista Jefferson Coronel colocou em discussão o aumento dos preços da gasolina e do gás, que tem impactado a vida financeira dos amazonenses. Em Manaus, o preço médio por litro da gasolina, é de R$ 5,99, nos postos de combustíveis, após o último reajuste de 3,34% anunciado pela Petrobrás no dia 11 deste mês. A média do botijão de 13 quilos, é de R$ 100 na capital.


Além do secretário de planejamento do Amazonas, Jório Veiga, também participaram do Meio Dia desta segunda-feira, o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag, o consultor tributário Thomaz Nogueira, o advogado Fernando Borges, e os jornalistas Gerson Severo, Cláudio Barbosa e Rodrigo Araújo.


Jefferson Coronel citou uma entrevista do presidente Jair Bolsonaro, durante visita a Manaus, no último dia 18 deste mês, onde jogou a culpa nos governadores pelo alto valor no preço da gasolina, por não retirarem ou reduzir a cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Só em 2021, o Estado já arrecadou mais de R$ 7 bilhões com a cobrança de ICMS, conforme levantamento feito pelo Meio Dia. Em 2020, foram mais de R$ 10 bilhões arrecadados com o imposto.


Sobre as críticas do presidente, o secretário de planejamento do Estado, Jório Veiga, disse que 45% do ICMS arrecadado no Amazonas, fica para o poder executivo, e os outros 55% são divididos para municípios e outros poderes do Estado. “Com a redução ou extinção da cobrança do ICMS, os serviços prestados à população, como saúde e segurança seriam reduzidos”, disse.


O presidente da CDL-Manaus, Ralph Assayag, se posicionou sobre o assunto representando os empresários. Ele disse que é ‘suportável’ o aumento do valor da gasolina, e comentou que o que mais encarece e dificulta a chegada de mercadoria no Amazonas, é o aumento do valor do diesel.

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