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Google treina polícia de SP com tecnologia contra roubos de celulares

Novos mecanismos tem como objetivo dificultar o acesso dos criminosos às contas bancárias e dados pessoais de vítimas

A Google realizou um treinamento com agentes da Polícia Civil de São Paulo para apresentar novos mecanismos contra roubos e furtos de celulares Android. A capacitação ocorreu nesta terça-feira (18), no Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), na Barra Funda.

O objetivo da tecnologia, que foi desenvolvida por meio de inteligência artificial, é dificultar o acesso dos criminosos às contas bancárias e dados pessoais das vítimas de furto e roubo.

A capacitação, que ocorreu às vésperas do Carnaval, contou com a participação de cerca de 45 policiais civis representantes de todas as unidades da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur).

Para o especialista em comunicação jurídica da Google do Brasil, Antônio Trigueiro, oferecer essa orientação aos policiais é fundamental, uma vez que são eles quem têm o primeiro contato com a vítima após o crime.

O recurso foi lançado em agosto de 2024, porém, segundo a empresa, foi pouco divulgado. Por isso, a Google montou uma campanha para que mais pessoas conheçam a tecnologia. No Brasil, mais de 2 milhões de pessoas ativaram a configuração.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), em 2024, foram registrados 15,5 mil roubos e furtos de celulares.

Como funciona?

De acordo com a Google, celulares Android podem ser bloqueados automaticamente assim que houver alguma movimentação considerada suspeita.

A vítima também pode realizar um bloqueio remoto por meio do site da Android. Neste caso, não é necessário informar o e-mail ou senha, pois a ação é realizada apenas pelo número do celular.

“É muito comum que criminosos peguem os celulares das vítimas enquanto estão desbloqueados, em um momento de distração delas. Assim, fica muito mais fácil de realizar transações bancárias ou conferir outros dados pessoais”, explica Trigueiro.

O especialista ressaltou que os assaltantes costumam fazer de tudo para não bloquear a tela, seja clicando no dispositivo ou deixando a câmera aberta. “O site é uma segunda opção, para garantir que o celular está bloqueado, e acontece no mesmo instante em que insere o número”, destacou.

*Sob supervisão – da CNN Brasil

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