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Causas socioambientais entram na pauta para sucesso das franquias

Texto e foto: Divulgação/Assessoria |

O Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, instituído pela Lei no 9.841/1999, completa 25 anos de sua criação no dia 5 de outubro. Também por isso, nessa data, celebra-se o Dia do Empreendedor. Um dos segmentos que têm contribuído para que novos empreendedores se lancem no mercado são as franquias, dada a agilidade que elas podem fornecer e o suporte de grandes marcas.

No segundo trimestre de 2024, houve crescimento de 12,8% entre as franquias, em comparação ao mesmo período de 2023. O Amazonas é o segundo estado com maior representatividade tanto no faturamento quanto nas operações em funcionamento de franchising na região Norte.

Um dos fatores que podem determinar o sucesso dessas franquias no estado é o perfeito alinhamento entre a visão que o investidor tem para o negócio e os valores culturais da marca a ser franqueada. Com a pauta de ESG em voga, os aspectos ambiental, social e de governança na gestão das franquias também se tornaram pontos de observação obrigatórios entre aqueles que desejam licenciar novos negócios.

Negócios com valor agregado na cadeia produtiva

Na rede de franquias Puro. Açaí, oriunda do Ceará, o controle do plantio, da produção e da comercialização dos produtos vendidos em mais de 50 lojas situadas em seis estados do país, é mantido de perto pela matriz.

Uma das preocupações da marca é a sustentabilidade na cadeia de valor dos açaizais, que são mantidos pela empresa na região do Baixo Tocantins, no Pará, sempre priorizando a produção com origem em empreendimentos comunitários.

Apesar de contar com uma fazenda própria, a Puro. Açaí valoriza essa rede de sustentabilidade e os novos franqueados são convidados a se envolver com a causa ambiental.

De acordo com Franklin Vieira, presidente do Grupo Puro. Açaí, o entendimento do aspecto socioambiental é fundamental para que seus franqueados logrem êxito nos negócios compartilhados.

“Na nossa história como empresa, entendemos que a expansão dos negócios não pode prescindir da qualidade e do manejo adequado, com respeito aos recursos naturais que dispomos e ao trabalho das 400 pessoas envolvidas”, revela Franklin.

A preocupação do empresário remete a um cenário cujos dados foram consolidados pela rede “Diálogos Pró-Açaí”. Por exemplo, em 2017, havia 200 negócios desse tipo, cujo cultivo chegou a alcançar 1,7 milhão de toneladas de açaí produzidas em 2021. São 208 mil hectares de plantio que empregam mais de 150 mil pessoas, diretamente e indiretamente.

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