Texto: Divulgação/Inpa |
Fotos: Fernanda Reis e Victor Mamede- Ascom/Inpa |
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) comemora 70 anos de sua instalaçãona Amazônia e para celebrar essa data, o Bosque da Ciência do Inpa vai realizar uma programação especial neste sábado (27/07), das 9h às 12h, com entrada gratuita, sendo necessário apenas fazer o agendamento no site.
A cerimônia de abertura será na Ilha da Tanimbuca com a presença do diretor do Inpa, professor Henrique Pereira e contará com diversas atividades educativas e interativas voltadas para todas as idades, promovidas pelos Laboratórios e Grupos de Pesquisa, com exposições temáticas como o Mundo dos insetos, Insetos aquáticos, Invertebrados terrestres, Quelônios da Amazônia (Cequa), Malária e dengue e Vida de Gavião Real.
Além disso, a atividade O que eu vejo no Bosque e o Jogo Ecoethos da Amazônia do Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea) e a participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Amazônia) que vai proporcionar ao visitante uma interação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Durante o evento, a criançada poderá interagir com o mascote do Bosque, o Bosquinho, e com o Oswaldinho, mascote convidado da Fiocruz, que vão alegrar a comemoração e o momento de parabéns ao Inpa.
O Programa Ciência na Escola (PCE) do Bosque da Ciência trará o “Quiz da Ciência”, exposição sobre mudanças climáticas e estação de jogos sobre reciclagem. Os monitores do PCE também conduzirão a atividade trilha temática: trilhando a ciência no Inpa/Bosque da ciência, uma visitação guiada destacando desde o início da história do espaço até descobertas que foram feitas ali pelos cientistas.
Ainda na programação o Paiol da Cultura, espaço cultural do Bosque, segue com a exposição “Amazônia Mapeada”, instalação que busca ampliar o debate sobre as complexidades amazônicas por meio da videoarte da artista Sonia Guggisberg e da obra sonora do cientista Andrea Desiderato. O trabalho é uma parceria com a Swissnex no Brasil e aproveita o poder da arte e da ciência para promover um diálogo crítico sobre a conservação da biodiversidade amazônica e a ação climática.
O Diretor do Inpa, professor Henrique Pereira, convida todos para celebração deste marco histórico de 70 anos de existência do Inpa “Nesta data em que registramos o ato de instalação do Inpa, mobilizamos a comunidade do nosso instituto e os nossos visitantes do Bosque da Ciência para, em um gesto simbólico, e carinhoso com o parabéns à sombra da centenária tanimbuca. Porém, as comemorações não se encerram por aqui, esse ano ainda teremos o lançamento do livro comemorativo e estamos nos preparando para um evento festivo em dezembro.”
Sobre a Implementação do Inpa
O Inpa foi criado em 29 de outubro de 1952, mas só foi instalado em 27 de julho de 1954. A definição de Manaus para sede do Inpa foi sugerida pelo botânico Adolfo Ducke que indicou a cidade como local para instalação do Instituto, porque, em sua opinião, representava a síntese da flora e fauna amazônicas. O presidente Getúlio Vargas, aceitou a sugestão, e em 29/10/1952, baixou o Decreto 31.672 de criação do Inpa.
No início, o Inpa funcionou por quase duas décadas em sedes alugadas, no Centro de Manaus. A consolidação ocorreu quase duas décadas depois com a construção da sede própria, no Aleixo, e uma maior contratação de recursos humanos.
O Instituto tornou-se modelo no mundo nos estudos de biologia tropical, sendo um grande gerador de conhecimento sobre a biodiversidade, os ecossistemas e o papel da floresta amazônica na mudança climática. Desde o fim da década de 1990, é sede de uma das maiores redes internacionais de estudos sobre as interações da biosfera amazônica com a atmosfera.