Brasil

Aliados relatam que Tarcísio de Freitas admite candidatura presidencial

Direita começa a discutir pacto anti-PT para disputa de 2026

O pior momento da popularidade do presidente Lula, apontado pelo Datafolha, e a dúvida sobre sua competitividade em 2026 fez com que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já admitisse a aliados a possibilidade de se candidatar a presidente em 2026.

Segundo um aliado próximo do governador confidenciou, Tarcísio topa 100% a empreitada.

A condição que ele tem apontado para se lançar é que tenha o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, algo hoje ainda incerto tendo em vista a aposta do ex-presidente em conseguir uma anistia, recuperar seus direitos políticos e se lançar em 2026.

Segundo relato de interlocutor do governador paulista, a candidatura de Tarcísio depende de Jair Bolsonaro.

O cenário foi tratado na recente conversa entre o secretário da Casa Civil de Tarcísio e presidente do PSD, Gilberto Kassab, e Bolsonaro, em conversa recente no Palácio dos Bandeirantes.

O dirigente partidário saiu com a convicção de que Bolsonaro tentará até o último instante se viabilizar, o que barraria o lançamento de Tarcísio.

Bolsonaro está “entupindo” o caminho do Tarcísio com essa indefinição, relatou à uma terceira fonte muito próxima ao governador.

Logo, o lançamento da candidatura de Tarcísio passa pelo aceite e apoio de Bolsonaro, o que ainda não existe dada a intenção do ex-presidente se candidatar.

Uma outra variável colocada nesta equação é se Lula sairá ou não candidato.

Um outro dirigente partidário disse que se Lula sair, Bolsonaro tenderá a optar por apoiar um nome forte como o de Tarcísio.

Se Lula não sair candidato, Bolsonaro apoiaria um dos filhos para a candidatura com a leitura de que seria uma eleição mais fácil de vencer.

Se isso ocorrer, o que os dirigentes à direita relatam é que, sem Tarcísio, haverá uma pulverização de nomes da direita com um pacto de não-agressão no primeiro turno que leve a um apoio conjunto ao nome que for ao segundo turno contra o PT.

Bolsonaro ou Tarcísio uniriam a direita e, sem eles, cada partido irá lançar o seu próprio candidato e, quem for ao segundo turno, terá o apoio dos demais, relatou uma fonte.

Isso significa que Lula ou outro nome da esquerda estaria na urna ao lado de diversos nomes da direita. A lista hoje é grande: Eduardo Leite (PSDB), Ratinho Júnior (PSS), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil) e um dos filhos de Bolsonaro.

Além desses, há ainda dois outsiders: Pablo Marçal (PRTB) e Gusttavo Lima.

A aposta, porém, é que ambos não se lançariam. Marçal porque tende a ser condenado pelo TSE em razão do laudo falso divulgado nas eleições de São Paulo. Gusttavo Lima, porque os partidos à direita avaliam que conseguiriam demovê-lo do que consideram uma aventura.

*Da CNN Brasil

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