MANAUS – Um levantamento parcial feito pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), apontou um total de 489 estruturas flutuantes localizadas na área do Tarumã Açu, zona oeste de Manaus. Deste total, aproximadamente, dez flutuantes, possuem licença para funcionar como estabelecimento comerciai, conforme informou o diretor-presidente do IPAAM, Juliano Valente, ao Meio Dia com Jefferson Coronel desta quarta-feira (18).
O apresentador do Meio Dia colocou em discussão, junto com o cientista político e advogado Helso Ribeiro, e do jornalista Gerson Severo, os problemas ambientais causados pelos flutuantes instalados na área do Tarumã, nas vésperas de uma reunião confirmada para acontecer nesta quinta-feira (19), na sede do IPAAM, localizado na avenida Mário Ypiranga, bairro de Flores, zona centro-sul da capital, para abordar o assunto. A reunião vai contar com a presença de deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM).
Durante entrevista concedida ao apresentador Jefferson Coronel, o diretor-presidente do IPAAM reconheceu faltam esclarecimentos e definir as responsabilidades de emitir licenças e realizar fiscalizações, para coibir a poluição e o descontrole naquela região do Tarumã. “Já estamos chegando a um nível onde a navegabilidade vai ser comprometida. Eu estou falando onde a irregularidade é maior do que a dos regulares”, comentou o diretor-presidente do IPAAM, Juliano Valente.
O deputado Serafim Corrêa (PSB), criticou a situação dos problemas ambientais causados pelos flutuantes espalhados pelo Tarumã Açu, durante participação no Meio Dia com Jefferson Coronel. O parlamentar comentou que já foi procurado por dirigentes da Associação dos Flutuantes de Manaus, que tentam regularizar os estabelecimentos, mas encontram dificuldades em descobrir qual órgão é responsável pelas licenças. “Eu diria que a grande maioria quer cumprir, mas a grande totalidade não sabe o que cumprir e com quem cumprir”, disse Serafim Corrêa.

Ainda segundo o diretor-presidente do IPAAM, equipes do órgão ambiental estão há três semanas realizando um levantamento da quantidade de flutuantes existentes na área do Tarumã, e que dentre as 489 estruturas flutuantes encontradas, estão as que funcionam como residências, estabelecimentos comerciais, bares, algumas com placas de aluguel para festas, além de pontões.
A equipe de reportagem do Meio Dia com Jefferson Coronel entrou em contato com presidente da Associação dos Flutuantes do Tarumã Açu (Afluta), Lúcio Bezerra, que confirmou presença no Meio Dia desta quinta-feira (19), para comentar sobre os problemas.