AMAZONAS – O diretor-presidente Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM), Jalil Fraxe, disse nesta quinta-feira (26), que o órgão apura as reclamações da cobrança de 6% de taxa de esgoto, na fatura da conta de água da concessionária Águas de Manaus. “Se você não está fornecendo, você não pode cobrar do consumidor”, disse.
Durante entrevista ao Meio Dia com Jefferson Coronel Jalil Fraxe disse que o Procon-AM está com uma ação na Justiça para que a concessionária Águas de Manaus repasse informações sobre a oferta de serviços de esgotamento em Manaus, e locais onde as taxas estão sendo cobradas. “Queremos saber quais são as medidas que eles (Águas de Manaus) estão adotando para fazer esse reembolso ao consumidor, porque foi uma cobrança indevida”, pontuou.
O diretor –presidente do Procon-AM reforçou que órgão de defesa do consumidor recebeu várias reclamações da população, além de vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), além de outras categorias que lutam pelo abastecimento de água na capital.
Além da cobrança da taxa de esgoto, Jalil Fraxe também falou do aumento do preço da gasolina, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurou um possível ‘cartel dos combustíveis em Manaus’, e falta de troco nos estabelecimentos comerciais. O diretor-presidente do Procon-AM respondeu perguntas levantadas pelos jornalistas Jefferson Coronel, Gerson Severo, e do advogado Fernando Borges, durante a edição do Meio Dia desta quinta-feira.