Amazonas

No Rio Madeira, grandes hidrelétricas já operam com 50% da potência

Jirau e Santo Antônio fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) e geram energia para todo país

As hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio (foto) voltaram a funcionar com pelo menos metade das unidades geradoras, após o nível do rio Madeira subir gradativamente.

Dessa forma, o Madeira abriga duas das maiores usinas hidrelétricas do Brasil: Jirau e Santo Antônio.

As duas fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) e geram energia para todo país.

A princípio, no dia 11 de outubro de 2024, o Madeira atingiu a um nível nunca observado, desde que começou a ser monitorado em 1967: 19 centímetros. 

Já na sexta-feira (29), o rio chegou a 5,50 metros. Ainda assim, o nível está abaixo da média, que é 6,16 para este período.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), até a última quarta-feira (27) a Jirau estava operando com 25 Unidades Geradoras e geração média de 1.000 Megawatts.

Por outro lado, a Santo Antônio tinha ativas 28 máquinas, com geração média de 1.700 Megawatts.

Desse modo, segundo a Santo Antônio, na sexta-feira (29), a quantidade de máquinas em funcionamento aumentou para 30.

Dessa maneira, as condições mudam conforme a afluência do rio Madeira. Ou seja, quanto maior a vazão, a possibilidade de mais unidades funcionarem sem danos também é maior.

Assim, as turbinas da usina foram projetadas para operar com uma queda líquida entre 10 e 20 metros: se a queda for maior ou menor que isso, pode comprometer o funcionamento das máquinas e causar a paralisação.

Em suma, o Madeira passou meses em seca extrema e cenários nunca observados.

Como resultado, ribeirinhos e moradores de distritos enfrentaram a falta de água e os pescadores viram os peixes desaparecer, assim como o próprio sustento.

*Com informações da BNC Amazonas

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